(Ce texte est paru dans le Courrier d'avril de
l'ECF. NDLR).
Cette XIIe Rencontre rompt entièrement avec la série dont elle fait partie.
Elle maintient, néanmoins, son ouverture au public. Durée : deux jours. Le
nombre des interventions y est réduit. Davantage : les interventions seront
rigoureusement sélectionnées. Elles constitueront un échantillon du
meilleur
des produits du travail des groupes du Champ freudien, qui sont des
instances de recherche, tels le Cereda et son réseau, ou le TyA et le réseau
qui s'intéresse spécialement à la clinique des toxicomanes et des
alcooliques ; ou des instances novatrices, tel le RI3, qui assure, à partir
d'une expérience approfondie dans les trois institutions qui l'ont fondé, un
rôle de formation toujours plus intense dont les effets sont sensibles dans
plusieurs régions de France et dans la construction du pays du Champ
freudien, ou encore le Cien, qui poursuit depuis cinq ans un chemin dont il
réinvente la logique toutes les fois que ce chemin l'exige. Des instances
d'enseignement, telles les sections cliniques, qui ont essaimé bien au-delà
de nos frontières, et notamment en Argentine et en Espagne. Ce sont là des
exemples déjà trop connus pour que surprenne la dimension
internationale
que prendront en salles simultanées leurs Journées respectives, le 20
juillet 2 002.
*
C'est pourquoi il revient à la Commission qui se charge de la partie
Rencontre du rendez-vous de 2 002, de trouver comment donner leur place
à
ceux qui dans le Champ freudien sont encore peu connus et qui prouvent que
la reconquête a un bel avenir. Qui eut imaginé en 1995 que le jeune groupe
de La Havane serait en 2 000 une des sept "sedes" de la Nueva
Escuela
Lacaniana ? Personne. Que peut-on imaginer que sera dans cinq ans le groupe
bulgare du Champ freudien , ce que deviendront les petites communautés de
travail qui se constituent en Ukraine, au Nicaragua, en Arménie, ou encore
aux Etats-Unis ? Pour ces collègues et bien d'autres la XIIe Rencontre sera
l'occasion de faire connaissance avec l'ensemble dont ils ont décidé de
faire
partie, parce que l'orientation lacanienne les oriente dans une pratique
irréductible à un ensemble de recettes et de technique qui les laissaient
insatisfaits et les condamnaient à l'ennui, malgré leurs aspirations a
serrer le réel que chacun à sa façon se coltinait avec les moyens du bord.
Que les membres de l'AMP puissent prendre la mesure de cet aspect des enjeux
dont ils sont responsables est indispensable au moment où ils ont le souci
d'une formation et d'une pratique dignes de la qualification
*psychanalytique*. Les collègues qui viennent au Champ freudien font vite la
différence entre psychothérapies et psychanalyse, ils ne s'y trompent pas,
sans pour autant se dire psychanalystes, ils repèrent quand est mis au
travail l'inconscient et quand il ne l'est pas, avec un enfant, dans une
présentation de malade, dans un cas ou une vignette clinique, dans l'abord
d'un nouveau symptôme etc. C'est en quoi les Séminaires du Champ freudien
visent un transfert de travail et ne constituent aucun cursus, aussi amicaux
et conviviaux que puissent être les liens entre les enseignants et leurs
hôtes.
*
Cette Commission qui aura à définir au moins une sixième simultanée le 20
juillet aura aussi à inventer l'Aufhebung de l'ensemble des simultanées qui
se fera le 21 juillet en plénière. Pas de conversation praticable ce
jour-là, le grand auditorium du Palais des Congrès (1 800 places) ne s'y
prête pas. Il faudra que les enjeux qui y seront circonscrits aient un
intérêt suffisamment important pour que tous les participants y trouvent une
relance, des questions et des pistes. Le thème de la Rencontre, *l'identité
sexuelle* rend assurément la tâche possible.
Cette Commission se réunit pour la première fois le 23 mars, où l'ordre du
jour prévoit qu'elle se complète, sachant qu'une préférence y est donnée
aux
membres des ACF, en raison du découplage du Congrès de l'AMP et de la
Rencontre du Champ freudien.
Judith Miller
A
face Encontro de Bruxelas-Paris 2002
Agradeço a Alexandre Stevens, Diretor do Encontro de julho de 2002, por já
ter apresentado a sua face do Encontro no Courrier de l'École (Esse texto
foi publicado no Courrier de abril da ECF).
Este XII Encontro rompe inteiramente com a série da qual ele faz parte.
Contudo, ele mantém sua abertura ao público. Duração : dois dias. Nele, o
número de intervenções é reduzido. Vantagem : as intervenções serão
rigorosamente selecionadas. Elas constituirão uma amostra do melhor dos
produtos do trabalho dos grupos do Campo Freudiano, que são instâncias de
pesquisa, tais como o Cereda e sua rede, ou o TyA e a rede que se interessa
especialmente na clínica dos toxicômanos e dos alcoólicos; ou instâncias
inovadoras, tal como o RI3, que assegura, a partir de uma experiência
aprofundada nas três instituições que o fundaram, um papel de formação
sempre mais intenso, cujos efeitos são sensíveis em muitas regiões da França
e na construção do país do Campo Freudiano; ou, ainda, o CIEN, que
prossegue há cinco anos um caminho cuja lógica é reinventada todas as vezes
que esse caminho o exige. Há também instâncias de ensino como as seções
clínicas, que proliferaram bem além de nossas fronteiras, especialmente na
Argentina e na Espanha. Estes exemplos já são bastante conhecidos para que
nos surpreendamos com a dimensão internacional de suas respectivas Jornadas
que vão acontecer, em salas simultâneas, no dia 20 de julho de 2002.
*
Por isso, cabe à Comissão que se encarrega da parte Encontro do programa
referente a 2002, procurar como dar seu lugar àqueles que, no Campo
Freudiano, são ainda pouco conhecidos e que provam que a reconquista tem um
belo futuro. Quem teria imaginado, em 1995, que o jovem grupo La Havana seria,
em 2000, uma das *sedes* da Nueva Escuela Lacaniana ? Ninguém. O que se pode
imaginar quanto ao que será, daqui a cinco anos, o grupo búlgaro do Campo
Freudiano, o que se tornarão as pequenas comunidades de trabalho que se
constituem na Ucrânia, na Nicaragua, na Armênia, ou ainda nos Estados Unidos
?
Para estes e muitos outros colegas, o XII Encontro será a ocasião de
conhecer o conjunto do qual decidiram fazer parte, porque a orientação
lacaniana os orienta em uma prática irredutível a um conjunto de receitas e
de técnica que os deixariam insatisfeitos e os condenariam ao tédio, apesar
de suas aspirações de circunscreverem o real que cada um, a seu modo,
arduamente, carrega, se dispondo dos recursos encontrados ao longo de seu
caminho.
É indispensável que os membros da AMP possam dimensionar as apostas de que são
responsáveis, no momento em que se preocupam com uma formação e uma prática
dignas da qualificação *psicanalítica*. Os colegas que vêm ao Campo
Freudiano rapidamente fazem a diferença entre as psicoterapias e a psicanálise,
eles não se enganam com isso e, mesmo sem se dizerem psicanalistas, localizam
quando o inconsciente está trabalhando e quando ele não está, seja com uma
criança, em uma apresentação de pacientes, em um caso ou em uma vinheta clínica,
na abordagem de um novo sintoma, etc. É neste sentido que os Seminários do
Campo Freudiano visam uma transferência de trabalho e não constituem nenhum cursus,
por mais amigáveis e convivais que possam ser os laços entre aqueles que
ensinam e aqueles que convidam.
*
Essa Comissão, que deverá definir pelo menos uma sexta simultânea no dia 20
de julho, terá também de inventar a Aufhebung do conjunto das simultâneas
que irá acontecer no dia 21 de julho, em uma plenária. Nenhuma conversação
vai se realizar nesse dia: o grande auditório do Palais des Congrès (1800
lugares) não é conveniente para isso. Será preciso que os assuntos
circunscritos ali tenham um interesse suficientemente importante para que
todos os participantes encontrem, assim, um relançamento das questões e das
pistas. O tema do Encontro, *a identidade sexual*, torna certamente possível
essa tarefa.
Essa Comissão se reunirá pela primeira vez dia 23 de março, quando a ordem
do dia prevê que ela se complete, sabendo que uma preferência é dada aos
membros da ACF, em razão do desemparelhamento do Congresso da AMP e do
Encontro do Campo Freudiano.
Judith Miller
(Tradução : Vera Ribeiro, revisão : Sérgio
Laia)
The
Encounter Side of Brussels-Paris 2002
I thank Alexandre Stevens, director of the July 2002 meeting for
having already given its importance to this event as an encounter, in
the Courrier de l'Ecole. (This text was published in the ECF's April
Courrier.
Editor's note)
This XIIth Encounter makes a radical break with the series it is part
of. It continues, however, to be open to the public. It will last two
days and the number of papers has been reduced. Advantage : the papers
will be rigorously selected. They will constitute a sampling of the best
products of the work of the Freudian Field groups, which are research
units, such as the Cereda and its network, or the TyA and the network
whose main interest is the clinic of drug addicts and alcoholics ; or
innovating units, such as the R13, which assures, from its extensive
experience in the three institutions which founded it, a more and more
intensive training role whose effects are perceptible in several regions
of France and in the construction of the Freudian Field in the country,
or the Cien, which has been pursuing for five years a direction whose
logic it reinvents whenever necessary. Teaching units, such as the
clinical sections, have grown well beyond our frontiers, notably in
Argentina and Spain. These are examples which are already too well known
for the international dimension of simultaneous translation rooms to
come as a surprise during their respective Study days, on July 20 2002.
*
This is why it is up to the Commission which is in charge of the
Encounter part of the 2002 meeting to find how to give a place to those
who in the Freudian Field are still too little known and who prove that
the reconquest has a great future. Who would have imagined in 1995 that
the young group from Havana would be in 2000 one of the seven *sedes* of
the Nueva Escuela Lacaniana ? No one. How can we imagine what the
Bulgarian group of the Freudian Field will become in five years? Or the
small work communities constituted in Ukraine, Nicaragua, Armenia, or
even the United States ? For these colleagues and many others, the XIIth
Encounter will be the occasion to make the acquaintance of the group
they have decided to be part of, because the Lacanian orientation
orients them within a practice that cannot be reduced to a collection of
recipes and techniques which left them unsatisfied and condemned them to
boredom, despite their aspirations to close in on the real, which each
in his own way had to confront with the means at hand.
It is indispensable for the members of the WAP to take the measure of
this aspect of their responsibility for the stakes involved now that
they are in charge of the training of analysts and a practice worthy of
the qualification *psychoanalytic*. The colleagues who come to the
Freudian Field rapidly make the difference between psychotherapies and
psychoanalysis. They don't confuse them: without forasmuch saying they
are psychoanalysts, they recognize when the unconscious is at work and
when it isn't, in the case of a child, in the presentation of a patient,
in a clinical description, in the approach to a new symptom, etc. This
is why the Seminars of the Freudian Field aim at provoking a transfer of
work and do not constitute a curriculum, despite the friendly and
convivial ties between the teachers and those who come to hear them.
*
This Commission, which will have to define at least a sixth simultaneous
translation room on July 20th will also have to invent the Aufhebung for
the entire set of simultaneous translations for the plenary session on
July 21st. A conversation will not be possible that day, the large
auditorium of the Palais des Congres (1800 seats) not lending itself to
such an organization. The themes treated there will have to have an
interest of sufficient importance for all the participants to find
matter for opening up new directions, questions and paths. The theme of
the Encounter, *sexual identity* certainly makes this task possible.
This Commission will meet for the first time on March 23, and the agenda
provides for its completion, with a preference given to the members of
the ACF, because of the uncoupling of the Congress of the WAP and the
Encounter of the Freudian Field.
Judith Miller
(translation Thelma Sowley)
Il
lato Incontro di Bruxelles-Parigi 2002
Ringrazio
Alexandre Stevens, direttore dell’appuntamento di luglio 2002, per il fatto
di dare già il posto che gli spetta al suo lato Incontro nel Courrier della
Scuola. (Questo testo è stato pubblicato nel
Courrier di aprile dell’ECF. NDLR).
Questo XII Incontro rompe
completamente con la serie di cui fa parte. Esso mantiene, nondimeno, la sua
apertura al pubblico. Durata: due giorni. Il numero degli interventi è stato
ridotto. Inoltre: gli interventi saranno selezionati rigorosamente. Essi
costituiranno un campione del meglio dei prodotti del lavoro dei gruppi del
Campo freudiano, che sono delle istanze di ricerca, quali il Cereda e la sua
rete, o il TyA e la rete che si interessa in particolare alla clinica dei
tossicomani e degli alcolisti; o delle istanze innovatrici, quali l’RI3, che
assicura, a partire da un’esperienza approfondita nelle tre istituzioni che
l’hanno fondato, un ruolo di formazione sempre più intenso i cui effetti si
sentono in molte regioni di Francia e nella costruzione del paese del Campo
freudiano, o anche il Cien, che prosegue da cinque anni un cammino del quale
reinventa la logica ogni volta che questo cammino lo esige. Delle istanze
d’insegnamento, quali le Sezioni cliniche, che hanno sciamato ben oltre le
nostre frontiere, in particolare in Argentina e in Spagna. Questi sono degli
esempi già troppo noti perché sorprenda la dimensione internazionale che le
loro rispettive Giornate prenderanno in sale simultanee, il 20 luglio 2002.
*
Per questo motivo spetta alla
Commissione che s’incarica della parte Incontro dell’appuntamento del 2002
trovare il modo di fare posto anche a quanti nel Campo freudiano sono ancora
poco conosciuti e che provano che la riconquista ha un bell’avvenire. Chi
avrebbe immaginato, nel 1995, che il giovane gruppo dell’Avana nel 2000
sarebbe stato una delle sette "sedes" della Nueva Escuela Lacaniana?
Nessuno. Che cosa possiamo immaginare sarà, fra cinque anni, il gruppo
bulgaro del Campo freudiano, che cosa diventeranno le piccole comunità di
lavoro che si costituiscono in Ucraina, in Nicaragua, in Armenia o anche negli
Stati Uniti? Per questi colleghi e per molti altri, il XII Incontro sarà
l’occasione di fare la conoscenza dell’insieme di cui hanno deciso di far
parte, perché l’orientamento lacaniano li orienti in una pratica che non si
può ridurre ad un insieme di ricette e di tecnica che li lasciavano
insoddisfatti e li condannavano alla noia, nonostante le loro aspirazioni a
stringere il reale che ognuno a proprio modo si portava addosso con i mezzi
del bordo.
Che i membri dell’AMP possano
prendere la misura di questo aspetto delle poste in gioco di cui sono
responsabili è indispensabile nel momento in cui hanno la preoccupazione di
una formazione e di una pratica degne della qualifica
"psicoanalitica". I colleghi che vengono nel Campo freudiano fanno
in fretta la differenza tra psicoterapie e psicoanalisi, non si sbagliano,
senza per questo dirsi psicoanalisti, essi reperiscono quando l’inconscio è
messo al lavoro e quando non lo è, con un bambino, in una presentazione di
malati, in un caso o in una vignetta clinica, nell’approccio di un nuovo
sintomo, ecc.. Per questo motivo i Seminari del Campo freudiano puntano a un
transfert di lavoro e non costituiscono nessun cursus, per quanto amicali e
conviviali possano essere i legami tra gli insegnanti e i loro ospiti.
*
Questa Commissione, che dovrà
definire almeno una sesta sala simultanea il 20 luglio, dovrà anche inventare
l’Aufhebung dell’insieme delle simultanee che si terrà il 21 luglio in
sala plenaria. Quel giorno non sarà possibile nessuna conversazione in quanto
il grande auditorium del Palais des Congrès (1800 posti) non è adatto. Sarà
necessario che le poste in gioco che vi saranno circoscritte abbiano un
interesse sufficientemente importante perché tutti i partecipanti vi trovino
un rilancio, delle questioni e delle piste. Il tema dell’Incontro,
"L’identità sessuale", rende questo compito sicuramente
possibile.
Questa Commissione si riunisce
per la prima volta il 23 marzo; l’ordine del giorno prevede ch’essa si
completi, sapendo che viene data la preferenza ai membri delle ACF, a causa
dello sdoppiamento del Congresso dell’AMP e dell’Incontro del Campo
freudiano.
Judith Miller
(traduction Adele Succetti)
La
cara *Encuentro de Bruselas-París 2002*
Agradezco a Alexandre Stevens, director de la Cita de julio
2002 por ceder su espacio en la cara *Encuentro* en el Correo de la Escuela. (Este
texto apareció en el Correo de Abril de la ECF. NDLR).
Este XII Encuentro rompe por completo con la serie de la
que forma parte. Mantiene, sin embargo, su apertura al público. Duración: dos
días. El número de intervenciones se ha reducido. Ventaja: las intervenciones
serán rigurosamente seleccionadas. Constituirán una muestra de lo mejor de los
productos de trabajo de los grupos del Campo Freudiano, de sus instancias de
investigación como CEREDA y su red, o TYA y la red que se interesa
especialmente en la clínica de los toxicómanos y los alcohólicos; o de sus
instancias novedosas como RI3, que asegura, a partir de una experiencia a
profundidad en las tres instituciones que lo han fundado, un rol de formación
siempre muy intenso cuyos efectos se sienten en muchas regiones de Francia y en
la construcción del país del Campo Freudiano, o aún el CIEN, que prosigue
después de cinco años en un camino del que reinventa la lógica todas las
veces que el camino lo exige. De instancias de enseñanza como las secciones clínicas,
que se han multiplicado allende nuestras fronteras, y notablemente en Argentina
y España. Estos ejemplos son bien conocidos como para que sorprenda la dimensión
internacional que tomaran sus Jornadas respectivas y que tendrán lugar en salas
simultáneas, el 20 de Julio de 2002.
*
Por este motivo, a la Comisión que se encarga de la parte *Encuentro* de la
cita del 2002 le ha costado hallar la manera de dar su lugar a aquellos
que en el Campo Freudiano son aún poco conocidos y que prueban que la
reconquista tiene un bello futuro. Quién podía imaginar que el joven grupo de
La Habana sería en 2000 una de las siete sedes de la Nueva Escuela Lacaniana?
Nadie. Quién puede imaginar que será en cinco años el grupo búlgaro del
Campo Freudiano, en qué devendrán las pequeñas comunidades de trabajo que se
han constituido en Ucrania, en Nicaragua, en Armenia, o aún en los Estados
Unidos? Para estos colegas y para
muchos otros el XII Encuentro será la ocasión de darse a conocer en el
conjunto del que han decidido formar parte, porque la orientación lacaniana les
orienta en una práctica irreductible a un conjunto de recetas y técnicas que
les deja insatisfechos y les condena al aburrimiento, no obstante su aspiración
a cernir el real que cada uno lleva a cuestas a su modo con sus medios de
bordearlo.
Que los miembros de la AMP puedan tener la medida de este
aspecto de una puesta en juego de la cual son responsables, es indispensable en
este momento en el que se preocupan por una formación y una práctica dignas de
la calificación "psicoanalíticas". Los colegas que vienen al Campo
Freudiano apresuran la diferencia entre psicoanálisis y psicoterapia, sin
equivocarse, y sin por ello decirse psicoanalistas, reparan cuándo el
inconsciente trabaja y cuándo no en un niño, en una presentación de enfermos,
en un caso o viñeta clínica, en el abordaje de un nuevo síntoma, etc. Porque
los Seminarios del Campo Freudiano apuntan a una transferencia de trabajo y no
constituyen ningún cursus, por amigables y cordiales que sean los lazos entre
los enseñantes y sus huéspedes.
*
Esta Comisión, que deberá definir al menos una sexta sala simultánea el 20 de
julio, deberá también inventar la Aufhebung del conjunto de simultáneas que
tendrán lugar el 21 de julio en plenaria. Ese día no será posible una
conversación, pues el Gran Auditorio del Palacio de Congresos (1800 puestos) no
se presta para ello. Implicará que los puntos circunscritos en juego alienten
un interés suficientemente importante para que todos los participantes
encuentren un nuevo impulso, de las preguntas y de las pistas. El tema del
Encuentro, *La identidad sexual*, hará seguramente la tarea posible.
Esta Comisión se reunió la primera vez el 23 de marzo;
el orden del día previó completarla, sabiendo que había que dar
preferencia a los miembros de las ACF, a causa del desdoblamiento
del Congreso de la AMP y el Encuentro del Campo Freudiano.
Judith Miller
(traduccion Gustavo Zapata)